domingo, 30 de dezembro de 2012

ATENÇÃO



Prezados,

Conforme e-mail enviado a todos os associados, a ASSEMBLÉIA foi transferida para o dia 31 de dezembro de 2012, sendo a primeira chamada às 13 horas (1 hora da tarde) de Brasília e a segunda e última chamada à 13:30 h.

Atenciosamente,

Diretoria da AFLEX

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Assembléia Geral - CONVOCAÇÃO


AFLEX - CONVOCAÇÃO para ASSEMBLÉIA GERAL



DIA: 29 de DEZEMBRO

HORÁRIO: 17 horas de Brasília

LOCAL: Vídeo conferência online (Skype, Webex or Google+)
( Detalhes serão informados em tempo hábil)


Assuntos:
  • Aplicação e alteração do Estatuto.

Antônio Carlos Di Gaspero

Presidente da AFLEX

domingo, 9 de dezembro de 2012

domingo, 14 de outubro de 2012

INJUSTIÇA em CG PARIS

Caros colegas,

Chegou ao nosso conhecimento que o Consulado-Geral do Brasil em Paris acaba de demitir o contratado local Julivaldo Pereira do Nascimento por motivo de “indiscisplina e insubordinação”. O funcionário em questão, completaria 3 anos de serviço em novembro e, em seu maço pessoal não constava nenhuma advertência ou documento semelhante.


Os funcionários locais do Consulado-Geral em Paris decidiram trabalhar nos próximos dias de luto em solidariedade ao colega e em manifesto contra a brutalidade e a inflexibilidade do Posto diante dessa decisão, bem como, pela noção relativa e abstrata do motivo alegado.



Pivô do incidente:

O incidente ocorrido em agosto, que gerou a demissão, teve como pivô o mesmo diplomata irresponsável que em junho ameaçou demitir um dos motoristas do Consulado-Geral ou, caso contrário, deixaria o Posto se suas ordens fossem questionadas por ele novamente. O que seria,  ter-se dirigido ao Chefe da Administração, comunicando que não poderia cumprir a ordem, por não poder assumir a responsabilidade, na condição de motoristade "prestar assistência e acompanhar uma brasileira com problemas psíquicos", sem estar acompanhado de responsável hierárquico.


OBS: O funcionário contratado localmente muitas vezes é forçado a realizar tarefas que colocam sua vida em risco. A maioria realiza a tarefa para não perder o emprego pois quando recusa-se ao cumprimento da mesma é ameaçado de demissão. 


Nos solidarizamos com nossos colegas de Paris, e apesar da injusta realidade na qual vivemos lutaremos para mudá-la.


Um grande abraço,


Antônio Carlos di Gaspero
   Presidente da AFLEX

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Obrigação cumprida

Caros colegas,

Na última semana alguns Postos receberam DESPTELs da SERE, informando que todos os passivos de INSS serão pagos: 
 "Por determinação da Presidência da República, o Itamaraty recebeu no exercício de 2012 recursos para liquidar passivos previdenciários dos funcionários vinculados àquele Instituto ..."


As 4 cartas enviadas à Presidente Dilma surtiram efeito, mas ainda temos inúmeras reivindicações pendentes que só dependem de você e da nossa dedicação e esforço para serem alcançadas.


Um abraço,


Antonio Carlos di Gaspero

terça-feira, 21 de agosto de 2012

GREVE

Caros colegas,

Com a confirmação de nova paralisação dos funcionários do quadro, aproveito a oportunidade para reforçar a posição da AFLEX em lutar incessantemente por melhorias trabalhistas.

A greve proposta pelo Sinditamaraty (http://www.sinditamaraty.org.br/post.php?x=3006-- ) é limitada aos funcionários do quadro, portanto:

TODOS os funcionários locais deverão comparecer aos seu Postos de trabalho, amanhã, dia 22 de agosto de 2012, normalmente. 

Como parte de um mesmo corpo deveríamos ter uma só voz, mas apesar de fazermos parte como servidores, do Ministério das Relações Exteriores, somos alijados e desconsiderados e infelizmente temos ainda que reivindicar o básico, pois nem lei temos. 

OBS:Teremos novidades para a primeira quinzena de setembro, aguardem !


Um abraço,

Antônio Carlos di Gaspero
Presidente da AFLEX

sábado, 4 de agosto de 2012

Apagar incêndio: A velha cultura brasileira.


Por quanto tempo a cultura do "apagar incêndio" se manifestará no nosso país? A maldita cultura do improviso, do deixa-que-eu-deixo, e do jeitinho...
Temos lembrado de alguns casos recentes, de tragédias e caos previstos e anunciados com muuuuuita antecedência, e logo nos vem à memória o incêndio, no início do ano, da nossa base na Antártida. Por falta de ação do governo brasileiro, em investir na modernização da Estação Comandante Ferraz, o mundo inteiro assistiu a destruição da base brasileira pelo fogo. A falta de planejamento e de prevenção resultou em prejuízos incalculáveis, grande parte do acervo de pesquisas foi transformado em cinzas em poucas horas, mas o pior mesmo foi perder vidas humanas.  

Toda a tragédia previamente anunciada parece ter pego a todos de surpresa. Logo após o incêndio, o governo viabilizou 20 milhões de reais para a modernização e reconstrução da base.  A velha cultura brasileira, bem ilustrada neste episódio e ao pé da letra, a cultura do "apagar incêndio", mas a que preço? Até quando o Brasil será espectador de tragédias, para depois tomar atitudes? A palavra prevenção, tão disseminada no primeiro mundo, parece não fazer eco na nossa próspera nação do século XXI.

Seria infinitamente menos custoso se tivesse havido prevenção e planejamento, talvez se tivessem ouvido os militares que já anunciavam problemas 6 anos antes, a tragédia teria sido evitada. Quem afinal pagará a conta? Como sempre, provavelmente o povo brasileiro.

Em paralelo, se prestarem atenção nas decisões do TCU, que fizemos questão de publicar aqui, o início do movimento Operação Despertar e mais recentemente a criação da AFLEX foram previamente anunciados. Será que os governantes pensam que o povo será sempre massa, acéfala, de manobra? Sabemos que basta uma fagulha para que um barril de pólvora voe pelos ares, na realidade as vezes basta um. É uma inconsequência pensar que a injustiça que envolve centenas de brasileiros, servidores do governo brasileiro, ficaria encoberta para sempre.

O  gigante Brasilis, que tanto amamos, é o anfitrião da década, conseguiu levar a Copa do Mundo e as Olimpíadas para casa, mas ainda tem que aprender a se comportar como adulto, pois conforme o dito popular "criança que brinca com fogo acaba fazendo xixi na cama."

Reivindicamos o que deveria ser o marco limitador de qualquer relação patrão/empregado, uma LEI ! Mas não uma Lei Frankenstein que dá margens a remendos, onde enxerta-se lei brasileira, lei local, convenções e leis internacionais, em prejuízo ao trabalhador.



Diretoria da AFLEX

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Queremos uma Lei II

Três mil funcionários locais tem tido seus direitos fundamentais vilipendiados. A classe vem sendo afetada diariamente pela inércia do governo brasileiro em não agir de acordo com as decisões do TCU, como já mostramos, ou por não seguir recomendações, ironicamente, do próprio MRE, como o exemplo abaixo:



                                    Segredos do Itamaraty

Quanto mais pesquisamos, mais "absurdos" aparecem. Mais uma prova de que o caos atual foi anunciado há 20 anos atrás.

                  Resta a pergunta: quem afinal vai pagar a conta?

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Detalhes da Decisão 0274/2000 - TCU


Relator: ADHEMAR PALADINI GHISI -
http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/SIDOC/geradoSIDOC_DC02741300P.pdf

...
5. Já a questão dos contratados locais demonstra o descaso do Ministério das Relações Exteriores com aqueles que lhes são essenciais, não obstante não integrarem seus Quadros funcionais. A desatenção com aqueles empregados é percebida de diversas formas, quer pela ausência de contratos de trabalho que estabeleçam com clareza seus direitos e deveres (das quatro embaixadas auditadas, uma ainda não possuía tais contratos e as outras três somente regularizaram a situação dos empregados recentemente), quer pela ausência de incentivos ao longo de sua permanência no posto.
6. De fato, conforme pudemos verificar, os empregados (contratados locais) não possuem qualquer tipo de progressão ou adicional por tempo de serviço. Isso faz com que empregados antigos, com larga experiência, venham a receber salários iguais aos dos empregados recém-ingressos. Tal fato propicia uma alta rotatividade da mão-de-obra, com os inevitáveis transtornos trazidos pela descontinuidade das rotinas. Mais ainda, a falta de parâmetros objetivos propicia, até mesmo, que empregados ingressem (para o mesmo cargo) com salários superiores aos percebidos por empregados mais antigos.
7. Sem querermos exaurir o assunto, deve-se registrar que a ausência de qualquer espécie de plano possibilita que hajam distorções como as verificadas na Tailândia, onde um Auxiliar Administrativo (emprego em que é exigido nível médio) ganha praticamente o mesmo que um Auxiliar Técnico (em que se exige o nível superior). Para que se tenha uma estrutura administrativa minimamente eficiente, distorções como essa não podem acontecer jamais, por melhores que sejam os Auxiliares Administrativos.
8. Finalmente, não se pode deixar de registrar os constrangimentos causados aos contratados locais, que além de perceberem seus salários em datas posteriores à dos diplomatas, vêm-se freqüentemente às voltas com dificuldades financeiras ocasionadas por atrasos nos pagamentos.
9. Tudo isso, é claro, reflete no desempenho das Unidades: os déficits de pessoal, a descontinuidade administrativa e a falta de motivação.
....




NOTA: O ABSURDO JÁ HAVIA SIDO ANUNCIADO, O ASSUNTO É DO CONHECIMENTO DO GOVERNO DESDE 2000. Há exatos 12 anos o problema foi detectado, mas a falta de vontade em concretizar mudanças, do nosso empregador, fez com que passado todo esse tempo tenhamos ainda que denunciar e trazer a tona todo o caos que vivemos.

Porque as decisões do TCU, no Brasil, não são cumpridas?


E essa? Porque também não foi cumprida?
Decisão 426/01 - Min. Marcos Vilaça:
Recomendar ao MRE que realize estudos sobre a viabilidade de implantação de uma política de recursos humanos para os auxiliares locais, que contemple, entre outros aspectos, treinamento, aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional, bem como o estabelecimento de regras objetivas e transparentes de remuneração, contendo, inclusive, definição sobre a fixação contratual de salários em dólar norte-americano ou moeda local. (item 8.4, letra "g").

Ministro do TCU


Porque esta outra decisão também não foi cumprida?

Decisão 274/00, Min. Adhemar Ghisi:
Determinar ao MRE que avalie a possibilidade de implementação de um plano de carreira para os empregados locais, com definição clara dos percentuais de diferença salarial que devem existir entre os níveis básico, médio e superior, contemplando, ainda, um sistema de progressão em decorrência de mérito e/ou tempo de serviço. (item 8.a.4)

Ministro do TCU

Por que a Decisão abaixo não foi cumprida?


Decisão 885/98, Min. Valmir Campelo:
Determinar à SERE que seja realizado estudo com vistas a propor alteração do Decreto nº 1.570/95 de forma a regulamentar as situações nas quais a legislação trabalhista local é omissa e lacunosa quanto às vantagens trabalhistas a serem percebidas pelos contratados locais, de forma a orientar os Postos. (itens 8.2.33 - 3390 e 8.3. 33 - 3390). 

QUEREMOS APENAS UMA LEI

Chamamos a atenção para o texto, abaixo, enviado por um colega da Europa
que  autorizou sua  divulgação, como um exemplo claro do "limbo Jurídico"
ao qual estamos submetidos.
Nós, funcionários locais do MRE no mundo, estamos submetidos ao PIOR 
DOS DOIS MUNDOS, pois não somos regidos nem pela lei brasileira e muito menos pela lei estrangeira.
Nosso empregador,em recente carta, afirmou que cumpre rigorosamente 
com a lei local (no país sede da Missão Diplomática) , o que 
lamentavelmente mostramos aqui que não é verdade.
No caso dos EUA, Inglaterra e Canadá, não recebe-se nem um, nem outro benefício:

           EUA                x           BRASIL
Unemployment benefits   x    Seguro Desemprego 
52 weeks base salary      x    13o salário
Extras hours                  x    Horas extras
Worker Compensation     x    Benefício por acidente de trabalho
401-K                           x    assemelha-se ao FGTS
Bônus    Anual               x    (?)
(?)                              x    1/3 de férias
Revisão anual do salário  x    Dissídio da categoria  

Caros amigos e leitores, vocês devem ter observado que nem tocamos em 
aposentadoria, por ser tratar de um capítulo longo e à parte. 
Não queremos nada além do justo e do correto, almejamos apenas uma 
definição clara das regras que norteiam a relação empregado/patrão,  para
que ambos os lados saibam os seus direitos e deveres e assim seja posto 
fim a inúmeros abusos.
Queremos que casos de demissão, recente, onde funcionário com 18
anos dedicados ao Brasil saiu "com uma mão na frente e outra atrás", sem 
nada(FGTS + 40% do valor do salário ou equivalentes) não aconteçam mais.

"Atendendo a solicitação de diplomatas, em que pediram para pesquisar sobre a legislação trabalhista nos Países Baixos, já que o Governo Brasilireiro diz respeitar a Legislação Local para os funcionarios locais, enviei hoje esta mensagem após a pesquisa na internet sobre a situação: 

"Após pesquisa na internet e conversa com funcionários do sindicato de servidores públicos federais dos Países Baixos, ABVAKABO, obtive a seguinte informação: 

- Direitos fundamentais do trabalho são determinados por lei na Holanda;

- Direitos adicionais, como por exemplo, vale transporte, reposição e aumento salarial, e fundo de pensão são concedidos aos trabalhadores na Holanda, obedecendo às determinações inseridas no Acordo Coletivo de Trabalho (CAO) referente à categoria do trabalhador. 

- O caso dos funcionários locais de embaixadas é, por assim dizer, sui generis, peculiar. Segundo a jurista do Sindicato ABVAKABO, Sra. Anouke van Roosmalen, os funcionários locais de embaixadas podem filiar-se a este sindicato, porém, NÃO são contemplados pelo Acordo Coletivo de Trabalho da categoria. 

Esta foi a informação obtida que, ao me ver, não necessita ser detalhada por ser evidente que os funcionários locais de embaixadas vivem em um limbo do direito trabalhista sem poderem desfrutar destes benefícios concedidos a outros colegas “de mesma categoria” nem no Brasil, nem na Holanda". -
 Funcionário Local da Europa


NOTA: Em países como EUA e Inglaterra, por exemplo, não existem "Direitos Fundamentais" estipulados por lei. É utilizada a "Common Law", que significa a praxe de mercado ou o que é praticado no mercado.  
O Ministério das Relações Exteriores não aplica nada, nem a "Common Law" nem os direitos fundamentais brasileiros (CLT), gerando nesses países uma situação caótica e de total desamparo. Paralelamente, obriga o servidor brasileiro a contribuir com o INSS, pago pela alíquota máxima, sem que usufrua, como todos os brasileiros, de direitos básicos como: auxílio-doença, salário-maternidade, aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente e aposentadoria especial. Criando-se assim um perigoso precedente inconstitucional.


Um grande abraço,


Antônio Carlos di Gaspero
Presidente da Aflex

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Senador Paim


19/06/2012
Geral
Paralisação dos funcionários do Ministério das Relações Exteriores
Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Senadores.


Tomei conhecimento de que amanhã, 20 de junho, os funcionários do Ministério das Relações Exteriores paralisarão suas atividades por tempo indeterminado.

A expectativa é de que o movimento tenha a adesão dos assistentes de chancelaria, oficiais de chancelaria e diplomatas.
Os funcionários locais do Ministério das Relações Exteriores, que atuam no mundo todo, também pretendem aderir ao movimento com um dia de paralisação.

Esses empregados são os contratados locais, representados no Brasil pela AFLEX - Associação dos Funcionários do Ministério das Relações Exteriores no Mundo, são servidores brasileiros ou estrangeiros que atuam na missão diplomática em diversos países.

O movimento reivindica revisão salarial com intuito de recompor perdas históricas dos últimos 25 anos e valorização das atividades exercidas pela categoria.

Quero salientar que o movimento grevista é instrumento legal e legítimo; um dispositivo democrático assegurado pelo artigo 9º da Constituição Federal.

Nesse sentido, faça um apelo ao Itamaraty e à Presidência da República para que abram as negociações e se reúnam com as entidades no sentido de chegar a um consenso diante do impasse.

Aproveito a oportunidade para, reafirmar a necessidade de se estabelecer um marco legal que traga proteção trabalhista e previdenciária para os empregados locais das embaixadas ao redor do mundo.

Hoje eles vivem em um “LIMBO” jurídico.  Uma situação inusitada por falta de regulamentação com regras mais claras.

Nesse sentido faço também um apelo para que se mantenha um canal aberto e direto com vistas a uma melhor regulamentação das atividades, incluindo a discussão de uma política salarial, critérios de promoção e aposentadorias dignas.

Termino solicitando ao Ministério de Relações Exteriores que estabeleça uma mesa de negociação com os lideres dos trabalhadores, para sairmos desse impasse que se estende por duas décadas.

Era o que tinha a dizer,

Senador Paulo Paim – PT/RS.

sábado, 7 de julho de 2012

Caros colegas,

A Diretoria da AFLEX esteve reunida neste sábado, em conjunto com os advogados, dando continuidade às ações propostas na última reunião pós paralisação. 

Foram confirmados alguns planos de ação, que já estão sendo preparados, bem como outros que serão estudados, mas que por questões óbvias ainda não podem ser divulgados.

Informamos que o Ministério Público do Trabalho (MPT) começou uma investigação sobre denúncias recebidas, de funcionários locais, contra o Itamaraty, que será devidamente acompanhada por nossa assessoria jurídica.

DIRETORIA DA AFLEX

domingo, 24 de junho de 2012

Globo News

http://globotv.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/v/funcionarios-de-consulados-e-embaixadas-do-brasil-no-exterior-entram-em-greve/2004328/http://globotv.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/v/funcionarios-de-consulados-e-embaixadas-do-brasil-no-exterior-entram-em-greve/2004328/

RESPOSTA:

Esclarecimentos sobre as reportagens:

1) Contrário ao que foi divulgado, nós não somos terceirizados. Nós fazemos concurso, participamos do processo seletivo estipulado em EDITAL publicado.
Para sermos considerados terceirizados precisaríamos estar trabalhando para um "empresa"que presta serviço ao MRE, o que não ocorre.

2) O MRE informou que cumpre a lei local,  o que não é verdade. Estamos em um limbo jurídico, onde o nosso empregador se beneficia sempre do que é mais conveniente à ele, uma hora é a lei brasileira outra hora é a lei estrangeira.

VÍDEO # 3


VÍDEO # 2


VÍDEO # 1


sábado, 23 de junho de 2012


19/06/2012
Geral
Paralisação dos funcionários do Ministério das Relações Exteriores
Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Senadores.


Tomei conhecimento de que amanhã, 20 de junho, os funcionários do Ministério das Relações Exteriores paralisarão suas atividades por tempo indeterminado.

A expectativa é de que o movimento tenha a adesão dos assistentes de chancelaria, oficiais de chancelaria e diplomatas.
Os funcionários locais do Ministério das Relações Exteriores, que atuam no mundo todo, também pretendem aderir ao movimento com um dia de paralisação.

Esses empregados são os contratados locais, representados no Brasil pela AFLEX - Associação dos Funcionários do Ministério das Relações Exteriores no Mundo, são servidores brasileiros ou estrangeiros que atuam na missão diplomática em diversos países.

O movimento reivindica revisão salarial com intuito de recompor perdas históricas dos últimos 25 anos e valorização das atividades exercidas pela categoria.

Quero salientar que o movimento grevista é instrumento legal e legítimo; um dispositivo democrático assegurado pelo artigo 9º da Constituição Federal.

Nesse sentido, faço um apelo ao Itamaraty e à Presidência da República para que abram as negociações e se reúnam com as entidades no sentido de chegar a um consenso diante do impasse.

Aproveito a oportunidade para, reafirmar a necessidade de se estabelecer um marco legal que traga proteção trabalhista e previdenciária para os empregados locais das embaixadas ao redor do mundo.

Hoje eles vivem em um “LIMBO” jurídico.  Uma situação inusitada por falta de regulamentação com regras mais claras.

Nesse sentido faço também um apelo para que se mantenha um canal aberto e direto com vistas a uma melhor regulamentação das atividades, incluindo a discussão de uma política salarial, critérios de promoção e aposentadorias dignas.

Termino solicitando ao Ministério de Relações Exteriores que estabeleça uma mesa de negociação com os lideres dos trabalhadores, para sairmos desse impasse que se estende por duas décadas.

Era o que tinha a dizer,

Senador Paulo Paim – PT/RS.


http://www.senadorpaim.com.br/verDiscurso.php?id=2266

Ricardo Boechat



ISTO É - RICARDO BOECHAT


Itamaraty
Punhos de renda
A embaixadora do Brasil na Suécia, Leda Martins Camargo, está em maus lençóis. Ela recebeu um ofício do Unionen, o maior sindicato do país, exigindo-lhe que melhore o “clima de trabalho” na embaixada. Funcionários denunciaram a diplomata por “atos de humilhação, sarcasmo e impropérios dirigidos aos servidores, em franca agressão às leis trabalhistas suecas”. Em tempo: dia 2 de julho o chanceler Antonio Patriota desembarca em Estocolmo. Os ofendidos queixosos planejam uma manifestação pública para recepcioná-lo.


Desamparados pelo Brasil, desamparados pelo MRE



" Vocês estão lutando por seus justos direitos e a união em favor de uma causa faz toda a diferença."   

Senador Paulo Paim

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Conselheira CRBE


Caro R...Por gentileza isto vc pode publicar:

Uma das melhores funcionárias do Consulado de NY foi mandada embora sem direito nenhum após 15 anos de dedicação e, eu sei que foi dedicacão total porque foi na época que eu abri o meu centro cultural e ela dedicou-se completamente para que ele fosse o sucesso que foi e por pelo menos 8 anos ela me valeu muito para ajudar a comunidade brasileira em CT. Inclusive ela me atendia até nos domingos e feriados e quando se encontrava de férias, principalmente quando um brasileiro era preso, ela fazia de tudo para me ajudar a acelerar o processo de deportação para que ele não ficasse na cadeia mto tempo.  Hoje coitada, graças a Deus esta melhorzinha, mas passou maus pedaços sem seguro desemprego, sem plano de saúde e sem direitos nenhum, passou uma vida complicada no Brasil para onde ela voltou. O diplomata que chegou no posto nao gostava dela e acabou arrumando uma "casinha de caboclo" para ela (posso contar detalhadamente o que aconteceu depois). Falei sobre este assunto na III Conferencia de brasileiros no mundo, mas nao foi dado atenção (logicamente).  Acho uma falta de humanidade fazer o que fazem com os funcionarios locais. Eles se dedicam tanto e quando são mandados embora, o fazem como expulsam um cão sarnento, raivoso, sem direito a nada e aos chutes.  Esquecem que aquele cão um dia foi dedicado, amigo e protetor da casa.  Apoio estes trabalhadores que merecem ter direito por cumprirem com muita seriedade e dignidade os seu deveres. Obrigada! 

Ester Sanches-Naek - Conselheira
Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior (CRBE)

Balanço da Paralisação




POSTOS FECHADOS AO PÚBLICO:

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM NOVA YORK
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM SAO FRANCISCO
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM HOUSTON
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LOS ANGELES
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM PARIS
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES
EMBAIXADA DO BRASIL EM DUBLIN
EMBAIXADA DO BRASIL EM PARIS


POSTOS ABERTOS ATENDENDO APENAS SERVIÇOS MÍNIMOS E EMERGENCIAIS:  

MISSÃO DO BRASIL JUNTO ÀS NAÇÕES UNIDAS (ONU)  ( 100% ADESÃO DOS LOCAIS)
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM ATLANTA ( 90% ADESÃO DOS LOCAIS)
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM WASHINGTON ( 75% ADESÃO DOS LOCAIS)


POSTOS COM "OPERAÇÃO TARTARUGA":

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM BOSTON
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM MIAMI
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM BARCELONA
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM FRANKFURT
EMBAIXADA DO BRASIL EM LONDRES


POSTOS QUE NÃO TIVERAM TEMPO SUFICIENTE PARA ORGANIZAR A PARALISAÇÃO:

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM TORONTO
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM MONTREAL
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM GENEBRA
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM BARCELONA
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM SIDNEY
CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM ROTERDÃ
EMBAIXADA DO BRASIL EM AMÃ

Agradecimentos


Embaixador Hermano Telles Ribeiro, Cônsul-Geral em Atlanta
Embaixador Luiz Augusto de Araújo Castro, Cônsul- Geral em Washington
Embaixador Mario Saade, Cônsul-Geral em Houston
Embaixador José Alfredo Graça Lima, Cônsul-Geral em Los Angeles
Embaixador Wladimir Valler, Cônsul- Geral em Nova York
Embaixador Edgard Ribeiro, Escritório Financeiro em Nova York
Embaixador Eduardo Prisco, Cônsul-Geral em São Francisco

Agradecemos a comprensão dos senhores em um momento tão especial e novo para os Contratados Locais no mundo !

Mas...

Lamentamos a falta de diálogo e de compreensão de seus colegas abaixo:

Embaixador Hélio Vítor Ramos Filho - Cônsul-Geral em Miami
Embaixador Paulo César camargo - Cônsul-Geral em Chicago
Embaixador Fernando Barreto - Cônsul-geral em Boston
Embaixador Mauro Vieira - Embaixador do Brasil em Washington

Foi-nos informado que eles teriam impedido os funcionários de seus respectivos Postos a participarem da paralisação, infringindo um direito constitucional, inerente a todo cidadão: a liberdade de expressão, com ameaças de demissão, assédio moral e constrangimentos diretos ou indiretos.







Diretoria da AFLEX

Agradecimentos

"Informo que o Ministro J. A. de Macedo Soares  acatou o pedido dos funcionários locais do Consulado-Geral em Paris  que, em assembléia  plenária decidiram seguir as instruções da AFLEX."


Funcionário CG PARIS

CENSURADOS em Boston, Miami e Chicago



            CG Boston: Observem a foto...MEDO OU CENSURA ???!!!!


                                   

Bom humor brasileiro em CG Miami :
Ameaçados de demissão funcionários ironizam a falta de democracia em pleno século 21.






CG CHICAGO VIA E-MAIL APRESENTA LISTA DOS FUNCIONÁRIOS CONTRATADOS LOCAIS PEDINDO SOCORRO, POIS NÃO PODEM FALAR.







     

CG Nova York + Missão do Brasil na ONU + EFNY


CG São Francisco e CG Houston


Fim do limbo jurídico



                                                     CG Atlanta e CG Los Angeles

terça-feira, 19 de junho de 2012

CARTA AOS REPRESENTANTES DAS EMBAIXADAS, CONSULADOS E REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS DO BRASIL NO EXTERIOR


PREZADOS REPRESENTANTES DAS EMBAIXADAS, CONSULADOS E REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS DO BRASIL NO EXTERIOR.




Inicialmente sirvo-me da presente correspondência para apresentar formalmente a ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS LOCAIS DO MRE NO EXTERIOR, Associação de Classe criada a pedido do Ministério das Relações Exteriores com o objetivo de representar e lutar em prol dos direitos e interesses da categoria.
Apesar da apresentação formal tardia aos postos, é importante deixar claro que desde a criação da Associação o MRE, SERE, foi notificada formalmente, assim como outras pastas da República com quem a Associação mantém contato o foram, como a Casa Civil, Presidência da República e Congresso Nacional.
Após a apresentação inicial, peço-lhes licença para abordar a respeito da manifestação em curso organizada pela Associação, que na busca de expor suas reivindicações, optaram pela paralisação de suas atividades por um dia.
O momento da paralisação é interessante, eis que as Carreiras de Estado desse Ministério estão em greve e serve para tornar visível o sentido de corpo do órgão, pois apesar de estarem em carreiras diferentes e exercerem funções diversas dentro dos postos, todos fazem parte de um só corpo – o MRE e trabalham em prol do interesse público, bem representando o nosso País no Exterior.
Assim, como cidadãos brasileiros que trabalham para o Estado Brasileiro em outros mares, têm o direito à manifestação e de serem ouvidos. Trata-se de movimento pacífico e buscam tão somente terem garantidos alguns direitos básicos, bem como o reconhecimento como parte da complexa máquina estatal que representa o nosso país ao redor do mundo.
Neste sentido, a AFLEX vem, em nome de todos os seus Associados solicitar que Vossas Senhorias, como representantes máximos de cada posto do Brasil no Exterior, compreendam e apoiem a manifestação feita por eles, eis que objetiva tão somente dar visibilidade às reivindicações já apresentadas pela Associação à Secretaria de Estado e ao Ministro Antônio de Aguiar Patriota.
Certa de que poderá contar com a compreensão e solidariedade de Vossas Senhorias que prezam pela negociação ao invés do embate corpo a corpo e que representam o país frente a outras nações na busca constante da paz entre os povos e respeito aos direitos humanos, a AFLEX agradece antecipadamente.


Lilian Beatriz Fidelis Maya                       Jonas Pedro da Silva
       OAB/DF 21.831                                     OAB/DF 31.519

Exemplo de diplomacia - REVISTA EXAMINER


A Revista Examiner e' a primeira a denunciar as atitudes de alguns Chefes de Posto, que optaram  por constranger, pressionar, assediar, gritar, e ameacar de demissao seus funcionarios. 

O motivo? Por tentarem exercer um direito legitimo de expressar descontentamento e demonstrar publicamente violacao de direitos trabalhistas.

Abaixo grandes exemplos da " diplomacia":

Embaixador Helio Vitor Ramos Filho - CG MIAMI

Embaixador Paulo Cesar de Camargo - CG CHICAGO

APOIO

GREVE DE FUNCIONÁRIOS NOS CONSULADOS BRASILEIROS
O movimento Estado do Emigrante apoia o movimento grevista desfechado pelos funcionários contratados do Itamaraty no Exterior, embaixadas e consulados, pelo acesso aos direitos trabalhistas brasileiros e melhores salários.


Rui Martins, membro titular do Conselho de Emigrantes CRBE.

Apoio do Senador Paim


13/06/2012- Trabalhador
Registro sobre cartas de agradecimento dos funcionários locais do MRE pelo apoio do Senador ao pleito formulado.
Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Senadores.

Os funcionários locais do Ministério das Relações Exteriores dos mais diversos países enviaram correspondências ao meu Gabinete, agradecendo pelo apoio em relação à luta que estão travando pela regulamentação de seus direitos.

Eu desejo aqui, registrar meus agradecimentos pelas cartas que recebi e pelo carinho demonstrado nas mesmas.

Quero enfatizar que compreendo as dificuldades que vocês vêm enfrentando e seus anseios na resolução delas.

Vocês estão lutando por seus justos direitos e a união em favor de uma causa faz toda a diferença.

Junto com o meu forte abraço, envio a vocês meus votos de sucesso e reafirmo minha parceria nesta caminhada.

Era o que tinha a dizer,

Senador Paulo Paim – PT/RS.
http://www.senadorpaim.com.br/verDiscurso.php?id=2257