quarta-feira, 27 de maio de 2015

Revista Isto É

Abaixo reproduzimos a resposta publicada na Revista Isto É desta semana, dos funcionários demitidos por justa causa do Consulado-Geral do Brasil em Nova York:


» Itamaraty 

Trabalhamos para o Consulado do Brasil em Nova York há mais de 28 anos, com exceção de Andréa.concursada, contratada há 18 meses. Nesse período jamais sofremos qualquer punição. Não é verdade que os americanos precisam pagar duas taxas para obtenção de visto. A expedição do visto para qualquer cidadão americano, em regra, 'obedece os seguintes valores: US$ 0,00 pelo visto e US$ 160,00 pela reciprocidade. A taxa de reciprocidade é paga somente através do "money order" (espécie de cheque administrativo no Brasil), nominal ao Consulado, que é depositado em conta do Consulado, tornando impossível o desvio de tal quantia, uma vez que nos EUA, nem com o endosso no verso o "money order" poderá ser transferido. Então, não é verdadeira a afirmação de que as taxas de reciprocidade foram por nós desviadas. É amplamente conhecida no Itamaraty a inoperância do sistema de informatização adotado. Tal fato, todavia, não permite, como visto anteriormente, o desvio de numerário. Nossa atividade resume-se a processar o requerimento dos vistos, inserindo informações no sistema. Compete aos chefes dos setores, aos Vice-Cônsules, após análise do processo, autorizar ou não a expedição do visto. E uma vez lançadas as informações no sistema, somente os chefes de setores (cargo esse que não ocupamos) podem alterar os lançamentos realizados. Também não procede a informação sobre a criação de "empresas laranjas': Todas as empresas que prestam serviços de despachante junto ao Consulado são cadastradas no setor de visto, no qual consta o nome do proprietário, endereço, telefone e prestam serviços há mais de 10 anos. Sobre a injuriosa justa causa que nos foi açodadamente aplicada será questionada perante o juízo competente quando tudo será apurado, sendo certo, também, que desconhecemos até agora qualquer procedimento promovido pela polícia de Nova York sobre o assunto. 

Fernando Villar Paiva, Rogério Anildo Jost e Andréa Lanna. Nova York - EUA

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