“Hoje, os escravos são extremamente baratos e abundantes, e assim descartáveis. Historicamente, o investimento de comprar um escravo incentivava ao “senhor” lhe fornecer um padrão do mínimo de cuidados, assegurando assim, um escravo saudável o suficiente para trabalhar e gerar lucro. Hoje o interesse não está em “possuir” escravos, somente em controlá-los, sendo interessante explorá-los pelo período em que eles próprios se mantiverem rentáveis."
Fonte: "Disposable People: New Slavery in the Global Economy" do norte-americano Kevin Bales, considerado um dos maiores especialistas no tema da escravatura contemporânea.
“Justiça social e escravidão são antônimos. São inversamente proporcionais. Por um pode-se medir o outro. Ausência de escravidão só com igualdade social plena. Escravos só deixarão de existir quando deixarem de existir aqueles que promovem injustiça social. Direta e indiretamente. [...] É difícil definir escravidão. A característica mais importante deve ser a coação, explícita ou velada. Mesmo quando não existe impedimento de ir e vir ou de fazer o que quiser."
Fonte: Gerhard Grube
Disse tudo, muito bom !
ResponderExcluirQuando os direitos não são respeitados e quando a única lei que existe é a da conveniência, podemos chamar sim, de escravidão contemporânea !
ResponderExcluirDiscriminação e intimidação são coisas repulsivas.
ResponderExcluir"O povo não tem pão? Pois que coma brioches!" -
ResponderExcluirMarie Antoinette