sexta-feira, 8 de julho de 2011

Escravos contemporâneos

“Hoje, os escravos são extremamente baratos e abundantes, e assim descartáveis. Historicamente, o investimento de comprar um escravo incentivava ao “senhor” lhe fornecer um padrão do mínimo de cuidados, assegurando assim, um escravo saudável o suficiente para trabalhar e gerar lucro. Hoje o interesse não está em “possuir” escravos, somente em controlá-los, sendo interessante explorá-los pelo período em que eles próprios se mantiverem rentáveis."

Fonte: "Disposable People: New Slavery in the Global Economy" do norte-americano Kevin Bales, considerado um dos maiores especialistas no tema da escravatura contemporânea.

“Justiça social e escravidão são antônimos. São inversamente proporcionais. Por um pode-se medir o outro. Ausência de escravidão só com igualdade social plena. Escravos só deixarão de existir quando deixarem de existir aqueles que promovem injustiça social. Direta e indiretamente. [...]  É difícil definir escravidão. A característica mais importante deve ser a coação, explícita ou velada. Mesmo quando não existe impedimento de ir e vir ou de fazer o que quiser."

Fonte: Gerhard Grube

4 comentários:

  1. Disse tudo, muito bom !

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  2. Quando os direitos não são respeitados e quando a única lei que existe é a da conveniência, podemos chamar sim, de escravidão contemporânea !

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  3. Discriminação e intimidação são coisas repulsivas.

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  4. "O povo não tem pão? Pois que coma brioches!" -
    Marie Antoinette

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