quarta-feira, 28 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
Carta encaminhada ao Ministro Patriota
Brasília DF, 9 de março de 2012.
A Sua
Excelência o Senhor
Embaixador
Antonio de Aguiar Patriota
Ministro
de Estado das Relações Exteriores
República
Federativa do Brasil
Senhor Embaixador,
Agradecemos o convite do Excelentíssimo Senhor Embaixador Edgard Telles
Ribeiro, Chefe do EFNY, para que a funcionária contratada local Núbia Dorando
participe das reuniões de estudo sobre os salários dos funcionários locais nos
Estados Unidos.
Na carta enviada a Vossa Excelência, datada de 9 de dezembro de 2011, os
funcionários contratados locais expuseram a difícil situação em que se
encontram. Como é do conhecimento de Vossa Excelência, a ausência de um
plano de carreira, política salarial, critérios definidos para promoção e
reajustes anuais contribuíram, entre outros fatores, para sérias distorções
salariais. A situação só tende a piorar, pois em alguns Postos a perda chega a
70% da folha salarial, com salários defasados em mais de 100% do mercado local.
Acreditamos que o estudo da situação salarial dos contratados locais nos
Estados Unidos resultará em medidas positivas para todos os funcionários.
Contudo, isso não impede, nem substitui, a necessidade de reajustes
anuais para cobrir as perdas resultantes da inflação e aumento do custo de
vida, que, a exemplo dos EUA é prática padrão dos empregadores dos setores
público e privado. A mesma prática também é adotada pelas Adidâncias e
Comissões Militares do Brasil naquele país, cujos funcionários contratados
locais recebem reajustes anuais com base no índice da inflação e avaliação de
desempenho.
Por conta da defasagem salarial e da inexistência de uma política de
reajustes, alguns Chefes de Posto têm enviado documento interno, com pedidos de
reajuste para os seus funcionários. Os telegramas enviados à SERE atestam a
necessidade de uma reposição imediata.
Gostaríamos desta feita de, além de reiterar os termos da carta
anterior, solicitar um reajuste salarial de 26%, em caráter de urgência, que
venha ao menos amenizar as discrepâncias enfrentadas, até que se chegue a uma
resolução permanente para os problemas identificados.
Um reajuste salarial emergencial para repor as perdas enfrentadas nos
últimos anos com a inflação e a alta do custo de vida contribuiria, em grande
medida, para o bem estar dos funcionários e o bom funcionamento dos Postos.
Contamos, confiantes, com a consideração de Vossa Excelência.
Respeitosamente,
Antonio Carlos Di Gaspero
Presidente da AFLEX
Associação Internacional do
Funcionários Servidores Locais do Ministério das Relações Exteriores no Mundo
c/c: Exma. Sra. Presidente Dilma
Rousseff
Presidente
da República Federativa do Brasil
Exmo. Sr. Embaixador
Edgard Telles Ribeiro
Chefe
do Escritório Financeiro em Nova York.
Exmo. Sr. Senador Paulo Paim
Presidente da Comissão de Direitos Humanos
e Legislação Participativa do Senado Federal
terça-feira, 13 de março de 2012
Prezados colegas,
Antônio Carlos di Gaspero
Conforme antecipamos e informamos nos últimos e-mails, TODOS os funcionários devem começar a listar as suas funções e os seus afazeres no respectivo Posto.
OTELEGRAMA de ontem, do EFNY para SERE, solicita que os chefes dos Postos encaminhem as informações dos funcionários dos EUA, indicando a função desempenhada. Solicito então que cada Posto comece a preparar a lista com os nomes e as funções de cada um, que deverá ser encaminhada ao chefe do Posto, assim que solicitada, com cópia para a AFLEX. Queremos ter certeza que as informações passadas ao EFNY serão fidedignas à realidade.
Está sendo encaminhada uma carta ao Ministro Patriota, nessa semana, solicitando aumento emergencial para todos os Postos. Pediremos ainda, que no processo de licitação referido, a comissão do EFNY insista para que as empresas candidatas incluam no estudo o setor público norte-americano. É imprescindível a comparação com o setor público norte-americano, uma vez que a comparação apenas com o mercado privado dará margens a dúvidas e injustiças, pois nos EUA "lei trabalhista" inexiste em função da aplicação da "Common Law". (A Diretoria da AFLEX ainda está deliberando sobre essa questão)
Trabalharemos para que isso seja apenas o início de uma grande mudança para TODOS os Postos.
Que produção, satisfação e remuneração caminhem lado a lado.
Um abraço,
Antônio Carlos di Gaspero
Presidente da AFLEX
OBS: Pedimos que todos se cadastrem no google groups, através do Blog, para que possam receber as informações extras.
sábado, 3 de março de 2012
Comissão de Licitação
A AFLEX, dias atrás, protocolou uma carta ao Ministro Patriota, com cópias para a Presidente Dilma e para o Senador Paim, onde pedia a inclusão de um funcionário local, membro da AFLEX, na Comissão de Licitação, formada por funcionários do quadro no EFNY. A SERE, através do Embaixador Edgard Telles Ribeiro do EFNY, atendeu ao nosso pedido e convidou a funcionária local, Núbia Salgado Dorando, para ser parte integrante da Comissão de Licitação. A indicação veio de encontro aos nossos anseios, pois a Sra. Nubia Dorando e a Sra. Ana Paula Chingas, ambas da diretoria da Aflex, seriam as nossas indicadas.
A comissão de licitação foi designada pelo MRE para contratar uma empresa idônea que estude os patamares salarias e as funções exercidas dos contratados locais, comparativamente ao mercado local.
Como não sabemos o tempo que durará o estudo, a AFLEX encaminhará na próxima semana uma carta ao Ministro Patriota, com cópia para a Presidente Dilma e para o Senador Paim, solicitando reposição salarial pelas perdas inflacionárias dos últimos anos.
A situação enfrentada pelos funcionários locais está escalando progressivamente para níveis impossíveis de sobrevivência.
Continuamos sem uma política de reajuste salarial, sem plano de carreira, sem regras claras e sem leis que nos amparem.
Continuemos na luta !
Abraços,
Antônio Carlos di Gaspero
Presidente da AFLEX
ASOF E SINDITAMARATY
Prezados amigos e associados,
Sem julgar o mérito das notas de repúdio da ASOF e do SINDITAMARATY, faz- se oportuno mais uma vez declarar que:
O MRE necessita urgentemente de modernização, começando pela criação de um setor específico de recursos humanos, com regras e leis claras, com planos de carreira bem definidos que inclua a todos.
A era da exclusão terminou, pois é comprovado que a inclusão gera maior rendimento e grandes resultados e é sabido que o maior patrimônio de uma instituição, privada ou pública, é a força de trabalho, enfim seus funcionários.
Abracos,
Antônio Carlos di Gaspero
Presidente da Aflex
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