PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Eles trabalham em diversas áreas, como assistentes, secretários, analistas, professores, tradutores, copeiros, entre outras.são segregados dos servidores públicos do ministério – assistentes de chancelaria, diplomatas e oficiais. São conhecidos como Funcionários Locais Contratados. O problema éque todo esse pessoal, cerca de três mil pessoas – 70% da força de trabalho total do ministério no exterior – foi deixado à margem e vive sob um verdadeiro limbo jurídico.
E um dos culpados dessa grave situação é o Ministério das Relações Exteriores, que toma decisões empregatícias como bem entende. Se a solução assim convier ao Ministério, ele usa a lei trabalhista local, do país onde está localizada a representação diplomática. Se a Lei local não for favorável, o Ministério aplica a Lei Trabalhista Brasileira. Ou seja, esses funcionários estão sujeitos, compulsoriamente, à Lei da Conveniência.
Estive semana passada em missão oficial nos Estados Unidos e ouvi o apelo da AFLEX – Associação Internacional dos Funcionários Servidores Locais do Ministério das Relações Exteriores. A entidade defende a aprovação de uma lei específica e que dê transparência e mais tranquilidade a todo esse pessoal. Soube, inclusive, que uma carta já foi encaminhada à presidente Dilma Rousseff, que ainda não se pronunciou a respeito.
Faço aqui um apelo ao Ministério das Relações Exteriores para que tome uma atitude, pois essa situação de limbo jurídico não pode continuar.
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