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Funcionários locais do Itamaraty ameaçam nova greve contra a indefinição do regime de salários no exterior: justificam que ganham menos por hora que os da rede KFC, em greve por US$ 15 a hora.
- 4 DE SETEMBRO DE 2013O Ministério das Relações Exteriores admitiu ontem “fazer ajustes administrativos” numa aberração de nepotismo explícito, prestes a se instalar na Missão do Brasil junto às Nações Unidas. Designado para chefiar o posto, o ex-chanceler Antonio Patriota pode ser obrigado a se livrar do irmão, embaixador Guilherme Patriota, e da mulher dele, conselheira Erika, que há um mês assumiram posições na repartição.
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A lei proíbe subordinação direta entre familiares, por isso o Itamaraty já admite que o casal Guilherme e Erika Patriota pode ser removido.
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A assessoria chegou a sustentar que o Itamaraty acha “normal” que Antonio Patriota chefie irmão e cunhada em Nova York, mas recuou.
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Outro membro da família Patriota, Tânia Cooper Patriota, mulher do ex-chanceler, é também funcionária das Nações Unidas.
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Antonio Patriota não terá vida fácil na sabatina do Senado: o relator, Aloysio Nunes (PSDB-SP), já criticou as “patacoadas” de sua gestão.
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Do tipo astuto, que se incluiu entre os eventuais substitutos de Antonio Patriota, o embaixador Antonio Simões deve aparecer como o cabeça de e-mails de instruções a Eduardo Saboia, encarregado de negócios do Brasil em La Paz, para “enrolar” o caso do senador Roger Molina, sem empenho em negociar solução séria. Ele é subsecretário-geral de América do Sul, responsável pelos assuntos de Bolívia no Itamaraty.
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Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES) acha Antonio Simões só um peão no tabuleiro.
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O problema, para Ferraço, é que a política externa brasileira está submetida aos interesses ideológicos de governo e não aos de Estado.http://www.jornaldamidia.com.br/coluna-de-claudio-humberto/#.UifJ-DlZdJw
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