Histórico

 
Histórico:

No inicio de 2011, havia uma atmosfera de descontentamento em todos os Postos com a negativa do MRE em promover aumento ou reajuste salarial. A SERE, em telegrama, solicitava que os Postos não pedissem reajuste salarial uma vez que tiveram corte de verba e estariam com restrições orçamentarias.
Cansados dos maus tratos ao longo dos anos, o calor da indignação foi crescendo em cada funcionário local, pois não era um simples reajuste salarial o nosso problema, mas sim questões muito mais sérias e básicas.
Uma funcionária local (funcionária 1), em um telefonema, perguntou a outro Posto se ocorria o mesmo la'. Com a resposta afirmativa comentou: “ só tem uma solução: devemos escrever uma carta para a Presidente Dilma Roussef, a única que poderia mudar a nossa história.” A segunda funcionária (funcionária 2) imediatamente concordou dizendo que uma local de seu Posto tinha recentemente sugerido a mesma coisa e que ja' teria iniciado uma carta, mas que não tinha terminado.  A "funcionária 1" então, voluntariou-se a escrever a carta.
Na tarde daquele mesmo dia a "funcionária 1" conta a idéia para uma terceira funcionária de outro Posto (funcionária 3), que rapidamente concordou e logo se incumbiu de telefonar para outros Postos imediatamente.  Enquanto a funcionária 2 e a funcionária 3 se ocupavam de uma parte importantíssima - o convencimento dos funcionários dos outros Postos - a "funcionária 1" pode começar a escrever a carta e a planejar as etapas da Operação. Assim que a carta ficou pronta enviou-a para um casal de amigos no Brasil, cientistas políticos, que fizeram sugestões e deram o tom certo. Acrescentou-se também, os estudos econômicos feitos por outros colegas dos EUA.  A Carta estava pronta, as etapas planejadas,  a maioria dos Postos mobilizados, faltando apenas Consbras Chicago, Embaixada de Washington e Missão junto `a ONU aderirem.
Com a certeza de que tinha chegado o momento de por fim a anos de injustiça e com a adesão de praticamente 100% dos funcionários, o grupo agora ja’ bem maior, com a moral em alta, começou a enviar convites para outros Países.
Todos os Postos do mundo, pela primeira vez na história, tinham algo em comum...
       
Foi então dado o comando:
“SINAL VERDE - COMEÇAR A DISPARAR DE MINUTO EM MINUTO...RESPIREM FUNDO...E BOA SORTE A TODOS NÓS !” 
No dia 05 de maio as 13 horas, 13 heróis, lançaram 13 "foguetes", sincronizados,  enviados de seu próprio Posto ou de sua cidade.  Alvo: Brasília – Palácio do Planalto - Presidente Dilma Roussef. A OPERAÇÃO DESPERTAR neste momento tinha sido iniciada.

“As minhas mãos e pernas tremiam, eu sabia que depois de apertar aquele botão não teria mais volta. Ou eu perderia o emprego, ou estaria naquela fração de segundos selando uma nova era, de justiça, respeito e dignidade, para todos os funcionários locais do mundo …”
Funcionária 1.

Planejamento:

ETAPA 1:
CARTA À PRESIDENTE (com cópia para o Min. de Estado e Chefes dos Postos envolvidos)
ETAPA 2:
CARTA AO SENADOR PAULO PAIM EM 13 DE MAIO (com cópia para o Min. de Estado e Chefes dos Postos envolvidos)
CARTA AO SENADOR EDUARDO SUPLICY EM 13 DE MAIO (com cópia para o Min. de Estado e Chefes dos Postos envolvidos)
ETAPA 3:
CARTA AO SENADOR AÉCIO NEVES EM 23 DE MAIO
CARTA AO SENADOR ÁLVARO DIAS EM 24 DE MAIO
REUNIÃO COM CONSULTOR JURÍDICO EM 24 DE JUNHO
CARTA AO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE EM 25 DE MAIO
CARTA AO SENADOR ROBERTO REQUIÃO EM 26 DE MAIO
CARTA AO SENADOR MARCELO CRIVELLA EM 27 DE MAIO
CARTA AO PRESIDENTE LULA EM 10 DE JUNHO
ETAPA 4:
CARTA À OAB EM 21 DE JUNHO
CARTA AO STF EM 22 DE JUNHO ( Não enviada)
ETAPA 5:
IMPRENSA
ETAPA 6:
EM PLANEJAMENTO / Paralisação de 24 horas


ETAPA 7: 


EM SEGREDO





OBS: Houve o vazamento`a imprensa no dia 13 de junho as 23:11, na coluna da Sônia Racy, no jornal O Estadão. 



Curiosidades propositais:

·    Carta escrita dia 1 de maio - Dia do trabalho
·    Envio dia 05 de maio - Morte de Napoleão Bonaparte e Independência do México ( um exército de gente simples e despreparada, venceu o exército francês, bem equipado. Ficou conhecido como a vitória do povo !
·   Envio dia 13 de maio para os Senadores Paulo Paim e Eduardo Suplicy - Dia da Abolição da Escravatura.
·   13 envios, `as 13 horas, no dia 13 de maio, para o Senadores numero 13! 

Hoje, somos mais de 500, em 10 países e 27 Missões.







Um comentário:

  1. A justiça tarda, mas tarda demais.

    O Brasil é um país onde corrupção tornou-se sinônimo de política. Escândalos políticos há tempos fazem parte do dia a dia nacional e, lamentavelmente, o brasileiro parece já ter se acostumado a isto. Ouvir no noticiário que algum governante andou burlando leis, fraudando documentos, subornando funcionários, sonegando impostos, já não chama mais atenção. Não choca mais o ouvido de qualquer pessoa.

    Questionam-se os brasileiros: em meio a tanta impunidade dos desonestos que pintam e bordam na sociedade de nosso país, até quando a massa aceitará em silêncio tanta desonestidade e falta de punição? Até quando o povo aguentará sustentar uma corja de marajás que sequer tem noção das dificuldades pelos quais o país passa? A resposta é simples: o povo aguentará enquanto não tiver formação e conhecimento suficiente para da maneira correta intervir e mudar o quadro político brasileiro.

    Logo, esta “fiscalização” que o povo pode vir a fazer é praticamente impossível, e se for, está anos luz à frente da realidade nacional. Com um setor de educação deficiente, a base educacional brasileira vem formando indivíduos que só sabem abaixar a cabeça e contribuir, na maior parte das vezes inconscientemente, com a corrupção crescente, sendo coniventes e esperando que alguma solução divina caia do céu.

    Em suma, o Brasil continuará sendo palco de corrupção e escândalos políticos por muito tempo. Enquanto cidadãos não possuírem base educacional suficiente para terem consciência da sociedade em que vivem e assim estarem condicionados para contestá-la, restará ao povo brasileiro a esperança de dias melhores, e a crença no dito popular de que a justiça tarda, mas não falha.

    Kathlen Heloise Pfiffer

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